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Noticia no Jornal O Público:

Esta vai ser a semana da promoção da alimentação saudável no Parlamento: sexta-feira o PS apresenta um projecto de lei para reduzir o teor de sal no pão e um projecto de resolução em que recomenda ao Governo a distribuição gratuita de frutas e legumes nas escolas.

São boas notícias, aplaudem os nutricionistas e médicos especialistas em nutrição. Mas todos defendem que se poderia ir mais longe, nomeadamente regulando áreas tão problemáticas como a publicidade a alimentos dirigida a crianças e jovens. Nem de propósito. O deputado socialista Jorge Almeida, médico e um dos autores dos dois projectos que agora sobem a plenário, admitiu ao PÚBLICO que esta será a próxima iniciativa a avançar e que isso deve acontecer "em breve".


Há mais de dois anos que o Partido Ecologista Os Verdes (PEV) apresentou uma proposta de alteração ao Código da Publicidade com o objectivo de regular a publicidade a produtos alimentares dirigida a crianças e jovens. Desde essa altura, o projecto "está a marinar na Comissão Parlamentar de Saúde", reconhece Almeida. Em 2006, o PS pediu ao PEV que esperasse um pouco, porque estava prestes a entregar um novo Código da Publicidade e por isso não faria sentido alterar uma lei que ia ser revogada, explica o deputado ecologista Francisco Madeira. Até hoje.

"Fazer uma lei que proíba a publicidade a alimentos hipercalóricos nos programas infanto-juvenis é prioritário", defende a médica Isabel do Carmo, que lembra os dois estudos da associação para a defesa do consumidor Deco que concluíram que "mais de 90 por cento" destes anúncios são de produtos com calorias a mais. "Está nas mãos do PS acabar com isto", diz a médica, para quem é ainda urgente regular os alimentos vendidos nos bares das escolas. Uma reivindicação que é feita igualmente pelo presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade, Galvão Teles. É que, apesar de haver recomendações do Ministério da Educação sobre esta matéria, há estabelecimentos que as seguem mas outros não, lembra Isabel do Carmo.

Também o coordenador da Plataforma de Luta contra a Obesidade, João Breda, advoga a regulação da publicidade dirigida a crianças. "A regulação deve existir, quando ao auto-regulação não funciona", frisa o nutricionista. Outra medida que Breda gostaria de ver operacionalizada era a redução de ácidos gordos, à semelhança do que se vai fazer agora com o sal. O projecto de lei que sexta-feira vai ser apreciado na generalidade estipula que o teor máximo de sal no pão passe a ser de 1,4 gramas por cada 100 gramas de pão e prevê coimas que oscilam entre os 500 e os 5 mil euros, definindo ainda orientações para a rotulagem de alimentos pré-embalados. A outra iniciativa é um projecto de resolução que recomenda ao Governo a adesão ao programa comunitário de distribuição de frutas e legumes nas escolas (aprovado em 2008) e a preparação de um programa nacional de promoção do consumo de hortofrutícolas.

O PS propõe ainda ao Governo que estude a possibilidade de proibição da venda de alimentos hipersalinos e hipercalóricos nas escolas. Para a presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas, Alexandra Bento, as duas iniciativas têm todo o mérito, até porque constituem dois dos erros da alimentação dos portugueses. "Consumimos o dobro do sal recomendado pela OMS e, como um dos veículos para este consumo é o pão, esta medida é muito importante como sinalização", afirma. Também a distribuição gratuita de fruta lhe merece grandes elogios. "Cada português consome pouco mais de uma peça de fruta por dia, quando o recomendável é entre três a cinco."

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Artigo escrito por Dr. Márcio Bontempo Livro "Relatório Orion" 

 

 

Sabemos bem que o açúcar é o principal representante da alimentação industrializada moderna. Temos consciência de que 85 por cento das doenças modernas são provocadas pela poluição alimentar e por uma nutrição desequilibrada.

 

Por ser considerado então como um produto antibiológico, ou antivida”, ele está diretamente ligado à causa ou à colaboração para o surgimento de várias doenças, como a arteriosclerose, o câncer, a leucemias, o diabetes, as varizes, as enxaquecas, as distonias neuro-vegetativas, insônia, asma, bronquite, distúrbios menstruais, infecções, pressão alta, prisão de ventre, diarréias crônicas, perturbações e doenças visuais, problemas de pele, distúrbios glandulares, anomalias digestivas variadas, cáries dentárias, problemas de crescimento, osteoporose, ossos fracos, doenças do colágeno, doenças de auto-agressão etc.

 

Podemos considerar também o açúcar como cancerizante, pois é imunodepressor, quer dizer, faz diminuir a capacidade do organismo quanto às suas defesas e principalmente por eliminar o importante íon magnésio, devido à forma excessiva como é consumido hoje.

A incidência do câncer de mama pode variar consideravelmente de um país para outro. Muito rara no Japão, por exemplo, a doença torna-se comum entre as japonesas que imigram para os Estados Unidos.

 

Depois de estudar diversos fatores que explicassem o fenômeno, os cientistas Stephen Seely, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, e D. F. Horrobin, do Instituto e Pesquisa Efamol, de Kentville, no Canadá, concentram suas atenções num deles, a alimentação – e, em  artigo publicado na última edição da revista inglesa New Scientist, levantaram a hipótese de que uma das causas do câncer de mama possa ser o açúcar.

 

Seely e Horrobin compararam os índices de consumo per capita de açúcar e as taxas de mortalidade por câncer de mama em vinte dos  países mais ricos do mundo. Revelou-se que as nações que mais comem açúcar são exatamente as que apresentam mais óbitos – por ordem decrescente, a Grã-Bretanha, a Holanda, a Irlanda, a Dinamarca e o Canadá.

Os cientistas avançam uma explicação para as propriedades cancerígenas das sobremesas. Uma parte da glicose contida no açúcar – cerca de 30 por cento – vai direto para a corrente sanguínea.

 

 

Para fazer face e esse súbito aumento da taxa de glicose no sangue, o pâncreas produz mais insulina, o hormônio encarregado de queimar açúcar. O tecido mamário depende desse hormônio para crescer. O mesmo acontece com as células do câncer de mama. Seely e Horrobin supõem que a inundação do seio pela insulina, em seguida à ingestão de açúcar, criaria assim as condições ideais para o surgimento do tumor.

 

Ler artigo completo

 

 

 

 

 

 

 

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Desconfie dos alimentos sequinhos. Aqueles que são fritos, mas não ficam oleosos. A receita desse "milagre" chama-se gordura hidrogenada e, ao contrário do que pensa a maioria, faz muito mal à saúde.

Estudos recentes mostram que a esse tipo de gordura é pior que a saturada - de origem animal - do ponto de vista cardiovascular. A causa: ela "plastifica" os vasos, levando a infartos e derrames.

Quem garante é a endocrinologista Rosina Erthal Vilella, que pesquisa a assunto há anos e explica o mal que faz essa gordura, também chamada de "Trans".

O problema, segundo ela, é que os alimentos hidrogenados não se resumem a frituras. Biscoitos, sorvetes, chocolate, macarrão de preparo rápido, chips e temperos prontos, só para citar alguns exemplos, fazem parte da grande lista.

E o preocupante, de acordo com Rosina, é justamente a variedade de alimentos que levam esse tipo de gordura, porque eles acabam sendo ingeridos por crianças, jovens, adultos e idosos.

"As pessoas estão sendo enganadas. Acreditam que estão comendo algo que faz bem, ou não faz tão mal para a saúde. E, na verdade, é justamente o oposto", diz ela.

A gordura hidrogenada é uma gordura vegetal que foi criada pela indústria para ser uma alternativa à gordura saturada, a do bacon, da lingüiça, da picanha, etc. Mas como não existe gordura no mundo vegetal, somente óleos, foi criado, então, um processo de transformação desses óleos vegetais em gordura sólida.

Aí começa o problema. Os óleos são colocados em uma câmara com gás hidrogênio - daí o nome hidrogenada -, com alta pressão e alta temperatura e o resultado não seria bem visto - e muito menos comido - por ninguém.

Os óleos se transformam em uma pasta preta, com mau cheiro, que precisa ser alvejada para ficar sem cor e desodorizada para ficar sem cheiro.

"Ela deixa tudo crocante porque solidifica nos alimentos após a fritura, formando uma casquinha. Isso acontece também nos vasos, que ficam impedidos de se dilatar", esclarece a endocrinologista.

Por isso, de acordo com a médica, está se tornando comum esportistas jovens sofrerem parada cardíaca durante a prática de qualquer esporte. "Durante a atividade física, o fluxo sangüíneo aumenta, mas o vaso não dilata para a passagem do sangue. É quando ocorre o infarto".

Saiba mais.

Alguns alimentos que contêm gordura hidrogenada:

- Biscoitos. Praticamente todos, principalmente os recheados e os wafer;

- Chips;

- Batata-frita. Tanto as de pacote quanto as de fast-food;

- Tortas e bolos. Prontos e semi-prontos (ficam bem fofos);

- Pães. Principalmente os de massa doce;

- Sorvete. A grande maioria, até mesmo os light. O sorvete hidrogenado é mais espumoso;

- Chocolate. Cuidado com os diet - são os piores;

- Leite. Os achocolatados prontos;
- Margarina. Quanto mais dura pior;

- Fast-food. Usam essa gordura para todas as frituras porque ficam crocantes;

- Requeijão. Os que são muito cremosos;

- Pipoca de microondas;

- Temperos prontos, em tabletes ou em pó.

 

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