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Se prescindir de uma refeição, para além de comprometer a ingestão diária adequada de nutrientes, essencial para o equilíbrio do organismo, a única coisa que consegue é:
Comer mais na refeição seguinte (tratando-se do jantar, talvez não aguente até ao pequeno-almoço e se veja obrigado a atacar o frigorífico durante a noite).
Armazenar, sob a forma de gordura, tudo o que ingerir a seguir e abrandar o seu metabolismo, que, face à ausência de nutrientes para transformar em energia, se habitua a gastar menos combustível, diminuindo, assim, o consumo de calorias em repouso.
Por outro lado, julga-se que ao comer unicamente fruta ao jantar se está a tomar uma opção saudável. Um engano, uma vez mais. Um jantar só de fruta é uma refeição desequilibrada, que carece de proteínas, cálcio e ferro.
Para além disso, num cálculo aproximado, quatro peças de fruta representam nove a 10 colheres de sopa de açúcar, cerca de 800 calorias. Estamos a falar de cerca de metade das calorias que uma mulher de 60/65 kg deve ingerir diariamente para perder peso (1600 a 1800 kcal).
Ora, se lhes juntar as calorias das restantes refeições, o caminho mais provável será o aumento de peso em vez do seu decréscimo. Para um jantar equilibrado e dietético, deve optar por uma refeição completa e moderada em quantidade.
A nutricionista Magda Roma recomenda uma peça de fruta antes de jantar e peixe grelhado ou cozido com verduras, por exemplo. Porquê a fruta antes da refeição? «Os seus micronutrientes (vitaminas e minerais) são absorvidos em maior concentração, e a fibra que nos fornece contribui para saciar a fome, ajudando a moderar as quantidades ingeridas durante a refeição principal», explica.
Encontrei um artigo interessante:
Entenda por que evitar a ingestão de gorduras não emagrece
Para perder peso é preciso consumir diferentes alimentos, incluindo gordura
O corpo necessita de uma porção diária de gorduras, indispensável para assimilar as vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K).
Quando as gorduras são insuficientes, o cérebro libera hormônio que aumenta a vontade de comer.
Motivos mais do que suficientes para não se concentrar naquilo que come, mas sim na quantidade do que se ingere. Ou seja, pode e deve comer gordura, mas sem excessos.
De acordo com estudo realizado na Universidade da Califórnia, alimentos ricos em gordura insaturadas como abacate, castanhas e azeite, têm importante papel no mecanismo de saciedade.
Segundo pesquisadores, a gordura interage com as terminações nervosas responsáveis pela sensação de fome e ajuda a diminuir o apetite.
Contudo, é importante ressalvar que há gorduras que não são bem-vindas à nossa mesa: os médicos recomendam reduzir ao máximo o consumo de gorduras animais (saturadas), que fazem subir o colesterol mau e, conseqüentemente, o risco de doenças cardiovasculares.
Salvo ômega 3 e 6, consideradas gorduras boas e encontradas em peixes como salmão.
Encontrei esta noticia no Jornal de Noticias:
As dietas com base em peixe, sobretudo bacalhau, são essenciais em programas de emagrecimento, com resultados particularmente visíveis no sexo masculino. Reforçam também as vantagens anticancerígenas, revela um estudo europeu ontem apresentado e que conta com a participação de Portugal.
A presença benéfica dos ácidos gordos ómega 3 no peixe e marisco já tinha sido demonstrada por pesquisas anteriores, mas os investigadores descobriram também que o peixe branco pode ter um efeito anti-inflamatório importante na prevenção do cancro do cólon e do intestino, que são muito comuns nas populações europeias.
"Onde o consumo de peixe é maior, a incidência do cancro do cólon é menor", sublinhou o coordenador do projecto "Seafood Plus", Torger Borresen. Este é um dos 12 projectos de pesquisa europeus relacionados com segurança e qualidade alimentar em Bruxelas, no âmbito de um programa europeu (FP6) que conta com um orçamento de 17,5 mil milhões de euros.
O "Seafood Plus" é um projecto integrado de larga escala que visa estudar a produção, comercialização e consumo de pescado e os seus efeitos na saúde.
O projecto tem a participação de instituições de 17 países europeus, entre as quais o Instituto Nacional de Agricultura e Pescas (IPIMAR), e contou com um financiamento de 14,4 milhões de euros.
O "Seafood Plus" envolve 20 projectos que estão a ser trabalhados em seis áreas distintas relacionadas com os produtos do mar nutrição humana, comportamento do consumidor e bem-estar, segurança, da fonte à colocação do mercado, aquacultura e traceabilidade dos produtos do mar para aumentar a confiança dos consumidores.
As primeiras conclusões confirmam os benefícios do peixe para a saúde, mas mostram também que este alimento é importante para perder peso.
Os cientistas testaram a utilização de uma dieta com base em peixe e detectaram uma perda média de peso de 6,5 quilos nos homens e 4,2 quilos nas mulhe res.
Foram testadas quatro dietas ao longo de oito semanas em sujeitos obesos dieta de controlo (sem peixe), dieta de peixe magro (3x150 gramas por semana) , dieta de peixe gordo (3x150 gramas) e dieta com cápsulas de óleo de peixe (6 por dia).
"Embora todas as dietas tenham provocado perda de peso, esta foi mais acentuada no caso das dietas à base de peixe (menos 2,5 quilos)", adiantou o responsável do "Seafood".
No caso dos homens, o efeito foi mais rápido os homens perderam um quilo mais em quatro semanas nas dietas de peixe magro e óleo de peixe comparativamente à dieta de controlo, mas não houve efeitos de perda de peso nas mulheres
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