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O alerta é da Pro Teste Associação de Consumidores, com sede em São Paulo.
Eles avaliaram 11 pós para gelatina sabor morango: quatro na versão tradicional, quatro na versão diet e três na versão zero. As marcas analisadas: Royal, Dr. Oetker, Sol, Doce Menor e Brezke.
O resultado indicou que adultos podem consumi-las, desde que com moderação. Crianças, no entanto, devem evitá-las, pois as versões tradicionais dos produtos continham excesso de açúcar e presença de edulcorantes (adoçantes) em duas marcas que já continham açúcar. O uso de um corante artificial (o amarelo crepúsculo) encontrado nas amostras está relacionado à hiperatividade no público infantil, segundo a Pro Teste.
Das marcas, Royal e Dr. Oetker apresentaram menos problemas, mas são as de embalagem mais atrativa e direcionada ao público infantil. A pesquisa também verificou que a presença de edulcorantes não é informada com destaque nas embalagens. Mais detalhes você pode encontrar no site da Pró Teste.
Noticia retirada de www.clicrbs.com.br
Zinco no combate à hiperatividade
Zinco é essencial para muitas funções do organismo e a deficiência de zinco esta sendo relacionada à hiperatividade e à falta de atenção. Boas fontes de zinco na alimentação são: gengibre, castanha do pará, nozes, amendoim, amêndoas, avelãs, ervilhas, salsinha, vagem, repolho roxo, espinafre, gema de ovo, aveia, germe de trigo e de centeio, farelo de trigo, pão integral, milho e alho.
Concentração de chumbo
Uma pesquisa recente na Grã-Bretanha mostrou que crianças hiperativas apresentam alta concentração de chumbo no sangue. Pesquisadores da Secretaria de Saúde de South e West Devon tomaram amostras de sangue de 69 crianças com problemas de comportamento e compararam à concentração de chumbo nas amostras de sangue de 136 crianças sem problemas. As crianças com problemas apresentaram concentrações de chumbo bastante superiores aos controles. Os pesquisadores recomendaram a triagem rotineira das crianças hiperativas, para possibilitar reduzir a concentração de chumbo no sangue, quando isso se mostrar necessário — uma medida simples e barata.
Aditivos
No outono de 2002, foi publicado o primeiro estudo patrocinado pelo governo da Grã-Bretanha para encontrar a relação existente entre colorantes e conservantes artificiais e problemas de comportamento. Durante duas semanas, 277 crianças com três anos de idade beberam suco de fruta acrescido de 20 ml de colorantes artificiais (E102, E110, E122, E124) e um conservante artificial (E211). Em seguida as crianças tomaram suco de frutas sem colorantes e conservantes durante mais duas semanas. Os pais controlaram as crianças durante todo o mês e preencheram um questionário detalhado sobre o comportamento dos filhos. As respostas mostraram que:
Os pesquisadores do Centro Britânico de Asma e Alergia, na ilha de Wight, salientam os benefícios sociais e a redução de custos que poderiam ser conseguidos pela remoção de colorantes e aditivos alimentares que, em alguns países, já estão proibidos.
Colorantes e condimentos artificiais não têm outro objetivo do que tornar alimentos — sem gosto e com aspecto pouco apetitoso — mais saborosos e atraentes, principalmente para crianças. Esses alimentos geralmente não têm valor nutritivo, contêm muita gordura, sal ou açúcar e incluem sobremesas, doces, salgadinhos, milk-shakes, cereais matinais e diversas guloseimas.
(Food Magazin, 1.11.02 / Greenhealthwatch, 2002 nº 23)
No colégio Aidan, em Harrogate, Yorkshire, incentivaram as crianças a voltar a comer alimentos nutritivos. Demitiram a empresa que fornecia a alimentação, eliminaram as máquinas automáticas para a venda de alimentos e contrataram um cozinheiro profissional. Agora todos os alimentos são frescos, crus ou cozidos no próprio dia. Estão oferecendo saladas, sopas caseiras e frutas frescas. Existe uma cantina aberta o dia inteiro, oferecendo café e lanches caseiros, que atraem alunos de outras escolas. Finalmente, existe um clube servindo o café da manhã com cereais preparados na hora, croassant caseiro, café e suco de laranja espremido na hora. Tudo ao preço normal de lanches escolares — é possível! Outras escolas estão seguindo o exemplo.
(Food Magazin, 1.1.03 / Greenhealthwatch, 2002 nº 23)
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