Com as crescentes mudanças no estilo de vida, redução de atividade física, aumento na ingestão alimentar, deve-se dar uma maior atenção ao tipo de alimento que se consome. Um estudo avaliou adultos entre 20 e 65 anos, 235 homens e 235 mulheres. Foram divididos em três grupos, cada grupo ingeriu uma quantidade diferente de calcio ao dia. Nas mulheres o peso corporal, a circunferência da cintura e a concentração de gordura corporal foi expressivamente maior no grupo que ingeriu a menor concentração de cálcio. Nos homens, o mesmo resultado foi encontrado porém com significado menor. O zinco está relacionado com alterações no metabolismo adiposo, na resistência à insulina e na obesidade. A baixa concentração plasmática de zinco em indivíduos obesos foi demonstrada em um estudo realizado em 1978. A partir desse resultado, outros estudos foram realizados e também verificaram reduzidas concentrações de zinco no plasma e no soro de pacientes obesos. Outro mineral que acredita-se ter efeito antiobesidade é o magnésio, a carência deste atuaria no desenvolvimento da resistência a insulina e da diabetes tipo II. A carência de ferro pode contribuir para o sedentarismo por levar a um quadro de fraqueza, cansaço, sonolência e falta de ar (anemia). Este indivíduo tem maior dificuldade em praticar exercícios e por consequência está mais propenso ao ganho de peso. A carência na ingestão/absorção de iodo e selênio pode contribuir para o hipotireoidismo, quadro que favorece o ganho de peso.
*Uma alimentação pobre em nutrientes e rica em cafeína reduz os estoques sanguíneos de minerais.
Fonte de consulta: "Biodisponibilidade de Nutrientes", Autor: Dra. Siliva Cozzolino